sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Lei da causa e efeito

Vivemos num mundo que nem sabemos se as pessoas que consideramos amigos, assim o são.
Deparo-me com perdas de amigos e sinto que não é certo!!!Dúvidas se deparam o porquê de certas ações!!!!Por isso e sabendo que eles percebem da doutrina espirita, a questão é:porquê a ação?porquê o afastamento?porquê acabar com uma vida?
Li um artigo de Rodrigo Machado Tavares , na qual ajudou a atender e por isso coloco aqui:
 

"Todos nós vivemos neste universo infinito, criado por Deus, o nosso Pai. Consequentemente, tudo e todos estão sujeitos às Leis de Deus (ou como ainda falam alguns: às leis da natureza). Essa verdade é muito bem explicada pelos ensinamentos espíritas, particularmente, através dos seguintes livros da Codificação Espírita (i.e., o Pentateuco Espírita), a saber: O Livro dos Espíritos (Livro Primeiro – das Causas) e A Gênese (Capítulo II).
Uma dessas “leis naturais” é a conhecida Lei de Ação e Reação, a famosa terceira lei de Newton. Tal lei nos ensina que: para toda força aplicada de um objeto para outro objeto, existirá outra força de mesmo módulo, mesma direção e sentido oposto. Em outras palavras, a Lei de Ação e Reação nos diz que, para cada ação, existirá uma reação oposta e de mesma intensidade. É oportuno salientar que as Leis de Newton são somente aplicáveis para os movimentos nos quais as velocidades dos objetos/corpos em deslocamento são bem menores do que a velocidade da luz. Por essa razão, a Física Quântica e a Teoria da Relatividade estão sendo usadas para a compreensão dos movimentos de objetos/corpos nos mundos microcósmico e macrocósmico. Em resumo, a própria lei de ação e reação não é adequada para descrever certos fenômenos, na esfera material dentro do planeta Terra.
Uma outra lei natural é a Lei de Causa e Efeito, a qual não foi descoberta, mas revelada para todos nós, de forma verossímil, através da Doutrina Espírita, no século XIX. Essa lei é bem discutida nos livros da Codificação Espírita, sobretudo nos seguintes livros: O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo e O Céu e o Inferno. O conhecimento da Lei de Causa e Efeito é bastante importante para que possamos compreender o amor de Deus. Em verdade, o entendimento claro e racional dessa lei tem o potencial de fazer com que nós ajamos em concordância com o Amor. Em outras palavras, a compreensão da Lei de Causa e Efeito pode nos ajudar a tomarmos decisões sábias, em nossas existências, e, consequentemente, a evoluirmos de forma mais eficiente.
Considerando, portanto, essas duas leis e suas “similaridades”, é comum escutarmos frases, como estas: A Lei de Causa e Efeito é a mesma coisa que a Lei de Ação e Reação, aquela lei de Isaac Newton. Para falar a verdade, a Lei de Causa e Efeito é um exemplo prático da Lei de Ação e Reação, pois nada é por acaso. Baseados nisso, podemos nos perguntar: i) essas leis são sinônimas? ii) se são, por que são? iii) se não são, qual é a implicação direta e/ou indireta de se pensar que essas leis são iguais? iv) qual é a relação entre essas duas leis?
Esses tipos de questionamentos podem ser bastante comuns, especialmente quando se está começando a estudar os ensinamentos do Espiritismo. Tendo isso em mente, nós devemos sempre relembrar o que o Espírito de Verdade nos disse: Espíritas, amai-vos, eis o primeiro ensinamento. Instruí-vos, eis o segundo. É interessante observar que o Espírito de Verdade incluiu um segundo mandamento: a instrução, que claramente não é mais importante que o Amor, contudo deve também ser um objetivo de todos nós, espíritas.
Sir Isaac Newton publicou o seu trabalho sobre as Leis do Movimento, em 1687. Já a ideia sobre a Lei de Causa e Efeito nos foi dada no século XIX, com o advento do Espiritismo. Dessa forma, é razoável pensarmos que a maioria de nós é (ou era) possivelmente mais familiarizada com a Lei de Ação e Reação do que com a Lei de Causa e Efeito. Isso pode ser afirmado, levando-se em consideração que todos nós somos seres imortais e, sendo assim, já ouvimos falar e aprendemos sobre a Lei de Ação e Reação muito mais que sobre a Lei de Causa e Efeito.
Sendo assim, poderíamos dizer que o entendimento da Lei de Causa e Efeito é algo razoavelmente novo, aqui na Terra. Além do mais, o seu conceito é ainda “restrito”, ou melhor, mais e melhor difundido entre nós, espíritas. Seguindo essa linha de pensamento, muitos de nós, quando iniciamos os nossos estudos espíritas, muito possivelmente, ao aprendermos novos conceitos (incluindo a Lei de Causa e Efeito), fazemos comparações, analogias, associações etc., a fim de que possamos tê-los mais claros, em nossas mentes. Por exemplo, é muito comum, durante o processo de aprendizagem, usar um objeto de comparação, para poder explicar o objeto de estudo.
Seguindo esse pensamento, o objeto de estudo é a Lei de Causa e Efeito, e o objeto de comparação é a Lei de Ação e Reação. Apesar da associação entre essas duas leis ser feita durante a aprendizagem, não é correto dizer que as mesmas sejam as mesmas leis. Ao dizer que essas duas leis são a mesma coisa, estamos a assumir que o objeto de estudo é a mesma coisa que o objeto de comparação e vice-versa. Tal afirmativa pode nos levar a perceber a sentença “nada é por acaso”, de forma incorreta. Como consequência disso, existe uma possibilidade de se criar uma “teoria de fatalismo divino”, a qual não tem nada a ver com os ensinamentos espíritas. É recomendável a leitura do Capítulo 10 (Lei de Liberdade), de O Livro dos Espíritos.
Por essa razão, é correto afirmar que a Lei de Causa e Efeito não é a Lei de Ação e Reação. Claramente, tais leis têm um princípio semelhante: entretanto são leis diferentes. A semelhança entre essas leis se baseia no fundamento de que, para cada ação, existirá uma reação"
 
 

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