sexta-feira, 9 de novembro de 2012

símbolos do reiki

O ensinamento moral de cada um dos símbolos do REIKI  in

Livro: OS SÍMBOLOS DO REIKI E SEUS ENSINAMENTOS MORAIS
ADILSON MARQUES


Os símbolos do REIKI não são necessários para se enviar energia. Na verdade, o papel dos símbolos é o de estimular a meditação. No Oriente, os símbolos são muito disseminados com esse objetivo. Trata-se de uma forma de concentrar o pensamento em uma realidade maior, transcendental. Assim, o mais importante é o conteúdo que o símbolo tenta nos transmitir e não sua forma exterior, como costuma se enfatizar nos cursos modernos de REIKI. Mas importante do que a forma gráfica do símbolo é a boa vontade e o desejo real e sincero de ajudar alguém. Nada adianta, por exemplo, traçar o símbolo e durante a sessão, o reikiano passar o tempo pensando: "

tenho que acabar logo essa sessão. Preciso ir ao banco. Está na hora de buscar as crianças na escola, levar o cachorro no veterinário..." etc. O símbolo é impotente diante de nosso pensamento. É esse que deve ser vigiado e valorizado e não a forma do símbolo. Muitos se preocupam se estão desenhando corretamente o símbolo. Discutem se a energia irá até o enfermo se ele errar a forma de abrir o símbolo. Todas essas preocupações são desnecessárias. Aliás, se compararmos livros e apostilas de REIKI, de diferentes mestres, veremos que os símbolos, apesar de terem os mesmos nomes, costumam ser diferentes na forma. E se lembrarmos que, no livro Reiki Essencial, a autora nos informa que "sintonizava" outros reikianos sem ser ainda "mestre", devemos colocar a mente para pensar. Será que é ncessário, realmente, passar por um "mestre". A nossa experiência espiritual, desde 2001, nos mostra que não há necessidade de "mestres" e ninguém é "sintonizado" no Reiki. Tudo isso é mistificação, como veremos mais adiante.

Essencialmente, os símbolos compõem uma "viagem arquetípica". Eles podem ser estudados a partir da perspectiva junguiana (processo de individuação), ou para se alcançar a Iluminação Budista ou a Salvação dos Cristãos. Trata-se de uma viagem interior que visa ao próprio aprimoramento moral e intelectual do praticante.

Como todo processo iniciático, os símbolos possuem uma psicosofia que estimula as mudanças internas (a reforma íntima), pois estas precipitam mudanças exteriores em nossas vidas. Recursivamente, estas impulsionam novas mudanças internas. Esse fluxo contínuo é o objetivo do REIKI, consequentemente, o aprimoramento espiritual para que possamos alcançar o estado de Buda (iluminação).

Assim, cada símbolo procura transmitir ou evocar experiências de vida pertencentes à condição humana com o objetivo de alcançarmos a Iluminação e a libertação do

samsara (roda das encarnações). Podemos até dizer que cada símbolo está associado a um "rito de passagem". Eles sugerem provas dinâmicas que mexem profundamente em nossa Psique, ajudando-nos em nossa tomada de consciência a respeito destes padrões arquetípicos ou correntes energéticas (vibracionais) que atuam diuturnamente em nossas vidas.

Assim, nosso foco deve se centrar no ensinamento moral que cada um possui. Colocá-los em prática em nosso dia-a-dia é o que realmente importa. Vamos a eles:


CHO-KU-REI

- Simboliza o início da caminhada espiritual. Trata-se do momento em que a ilusão de Maya se desfaz e o discípulo descobre a existência do mundo espiritual. Advém, daí, a consciência de que a vida não se restringe ao corpo físico. Assim, temos a pessoa dando o seu primeiro passo rumo à libertação espiritual.

Ele representa a "saída da caverna" ou das trevas. Esse despertar pode ser chamado de um renascimento (consciência de que existe a vida espiritual). Mas de que adianta descobrir a existência do mundo espiritual se não nos transformarmos interiormente? Se não renunciamos à riqueza e ao poder material?

Ao se traçar ou mentalizar este símbolo, realizamos, inconscientemente, um comando mental para que o nosso perispírito libere energia proveniente do chakra básico. Uma energia cuja vibração eletromagnética é mais densa, porém, adequada para tratamentos no corpo físico. Essa mesma energia pode ser disponibilizada utilizando-se a técnica chakra básico/mão, na Cura prânica ou, no caso da Cromoterapia mental, visualizando a cor vermelha, em uma tonalidade clara ou brilhante.


SEI-HE-KI

- Simboliza, então, o início da purificação espiritual e a tomada de consciência de que tal purificação só se processa por meio da caridade, ou seja, da doação desinteressada. No símbolo anterior, o discípulo foi impelido para o desconhecido (mundo espiritual), mas ainda falta o impulso para a mudança interior. Sem esta, a viagem espiritual pode ser perigosa.

Sem mudanças morais, a jornada pode deixar de ser celestial e se transformar em uma viagem sombria e tenebrosa. É por isso que as verdadeiras escolas de meditação costumam ensinar que antes de se partir para a prática, o iniciante deve se envolver com

atividades altruístas e com estudos morais. É preciso antes aumentar nosso padrão vibratório e nos conectarmos com as consciências elevadas do plano astral.

O segundo símbolo trata também da sabedoria de que poucos estão preparados para atingir a Iluminação (o estado de Buda) ou a salvação dos Cristãos, justamente porque se esquecem de praticar a caridade ou realizar atividades altruístas. No imaginário cristão encontrarmos homologia com a parábola da "porta estreita". Ou seja, é somente através da prática da caridade ou do amor incondicional que nos libertamos. Não é, necessariamente, a verdade ou as religiões que libertam. Toma-se consciência, portanto, da existência da ambigüidade espiritual, ou seja, que a Luz e as Trevas existem.

O iniciante está diante de uma encruzilhada. Precisa decidir qual caminho deseja seguir. Se desejar o caminho da Luz necessitará praticar a caridade, a doação desinteressada. É preciso, portanto, ter o autocontrole das emoções, não ser impulsivo ou desesperado.

Ao se traçar ou mentalizar este símbolo, realizamos, inconscientemente, um comando mental para que o nosso perispírito libere energia proveniente do chakra umbilical. Uma energia cuja vibração eletromagnética não é tão densa como a anterior, mas ainda "pesada". É uma energia adequada para tratamentos emocionais. No caso de pessoas enlutadas, com depressão, sem vitalidade etc. Essa mesma energia pode ser disponibilizada utilizando-se a técnica chakra umbilical/mão, na Cura prânica ou, no caso da Cromoterapia mental, visualizando a cor laranja, em uma tonalidade clara ou brilhante.


HON-SHA-ZE-SHO-NEM

- Simboliza, finalmente, a tomada de consciência de que somos os únicos responsáveis pela nossa felicidade ou sofrimento. Este símbolo representa a Lei do Carma e o caminho para superar o samsara (a roda da encarnação). A homologia com o imaginário Cristão pode ser encontrada em Paulo, quando afirma que "cada um colherá o que semear". O iniciante descobre que somos governados pelo livre-arbítrio e que, quanto maior o conhecimento, maior a responsabilidade.

Ao se traçar ou mentalizar este símbolo, realizamos, inconscientemente, um comando mental para que o nosso perispírito libere energia proveniente do plexo solar. Uma energia cuja vibração eletromagnética é muito intensa e vitalizadora. Seu uso mais

comum é para estresse mental ou para pessoas com dificuldades para concentração. Também é utilizada em pessoas sem energia, que se recuperam de cirurgias etc. Essa mesma energia pode ser disponibilizada utilizando-se a técnica plexo solar/mão, na Cura prânica ou, no caso da Cromoterapia mental, visualizando a cor amarela, em uma tonalidade clara ou brilhante.


DAI-KO-MYO

- Trata-se da Iluminação propriamente dita. Representa a unificação com o Cosmos e a dedicação à vida espiritual através da caridade, do Amor Incondicional. Sua simbologia aponta para a necessidade de orar e vigiar (os pensamentos, os sentimentos e as atitudes), visando à caridade (cristianismo) ou à compaixão (budismo), sempre de forma desinteressada. O símbolo está relacionado, também, às mudanças de pensamentos, sentimentos e atitudes para que o próximo não seja prejudicado, livrando-nos de novos carmas negativos e para que possamos servir com devoção.

Ao se traçar ou mentalizar este símbolo, realizamos, inconscientemente, um comando mental para que o nosso perispírito libere energia proveniente do Chakra Cardíaco. Uma energia cuja vibração eletromagnética é apaziguadora e harmonizadora. Utiliza-se este símbolo para a harmonização energética entre o corpo e a alma, ajudando a expandir sentimentos e pensamentos compassivos. Essa mesma energia pode ser disponibilizada utilizando-se a técnica chakra cardíaco/mão, na Cura prânica ou, no caso da Cromoterapia mental, visualizando a cor verde ou rosa, em uma tonalidade clara ou brilhante.


RAKU

- É considerado o símbolo do "mestre" ou do Bodhissattva. Este símbolo representa que o verdadeiro Mestre é aquele que, após ter aprendido o caminho, volta ao mundo profano para ensiná-lo, desinteressadamente, para outras pessoas. Representa, portanto, a necessidade de ajudar o próximo a alcançar também a iluminação. Em outras palavras, "ensinar a pescar, ao invés de apenas dar o peixe". Em suma, sua psicosofia nos ensina que o Espírito não envelhece, apenas adquire novas responsabilidades.

Ao se traçar ou mentalizar este símbolo, realizamos, inconscientemente, um comando mental para que o nosso perispírito libere energia proveniente do chakra laríngeo.

Trata-se de uma vibração eletromagnética sutil e apaziguadora. É relaxante e anestesiante. Adequada para quem pratica projeção astral ou meditação. Este símbolo é utilizado pelos mestres de REIKI para "sintonizar" outras pessoas devido ao relaxamento profundo que tal vibração proporciona aos participantes. Essa mesma energia pode ser disponibilizada utilizando-se a técnica chakra laríngeo/mão, na Cura prânica ou, no caso da Cromoterapia mental, visualizando a cor azul, em uma tonalidade clara ou brilhante.

Estes cinco símbolos representam, na tradição oriental, os cinco elementos: Terra, Água, Fogo, Ar e Éter, respectivamente.

Lei da causa e efeito

Vivemos num mundo que nem sabemos se as pessoas que consideramos amigos, assim o são.
Deparo-me com perdas de amigos e sinto que não é certo!!!Dúvidas se deparam o porquê de certas ações!!!!Por isso e sabendo que eles percebem da doutrina espirita, a questão é:porquê a ação?porquê o afastamento?porquê acabar com uma vida?
Li um artigo de Rodrigo Machado Tavares , na qual ajudou a atender e por isso coloco aqui:
 

"Todos nós vivemos neste universo infinito, criado por Deus, o nosso Pai. Consequentemente, tudo e todos estão sujeitos às Leis de Deus (ou como ainda falam alguns: às leis da natureza). Essa verdade é muito bem explicada pelos ensinamentos espíritas, particularmente, através dos seguintes livros da Codificação Espírita (i.e., o Pentateuco Espírita), a saber: O Livro dos Espíritos (Livro Primeiro – das Causas) e A Gênese (Capítulo II).
Uma dessas “leis naturais” é a conhecida Lei de Ação e Reação, a famosa terceira lei de Newton. Tal lei nos ensina que: para toda força aplicada de um objeto para outro objeto, existirá outra força de mesmo módulo, mesma direção e sentido oposto. Em outras palavras, a Lei de Ação e Reação nos diz que, para cada ação, existirá uma reação oposta e de mesma intensidade. É oportuno salientar que as Leis de Newton são somente aplicáveis para os movimentos nos quais as velocidades dos objetos/corpos em deslocamento são bem menores do que a velocidade da luz. Por essa razão, a Física Quântica e a Teoria da Relatividade estão sendo usadas para a compreensão dos movimentos de objetos/corpos nos mundos microcósmico e macrocósmico. Em resumo, a própria lei de ação e reação não é adequada para descrever certos fenômenos, na esfera material dentro do planeta Terra.
Uma outra lei natural é a Lei de Causa e Efeito, a qual não foi descoberta, mas revelada para todos nós, de forma verossímil, através da Doutrina Espírita, no século XIX. Essa lei é bem discutida nos livros da Codificação Espírita, sobretudo nos seguintes livros: O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo e O Céu e o Inferno. O conhecimento da Lei de Causa e Efeito é bastante importante para que possamos compreender o amor de Deus. Em verdade, o entendimento claro e racional dessa lei tem o potencial de fazer com que nós ajamos em concordância com o Amor. Em outras palavras, a compreensão da Lei de Causa e Efeito pode nos ajudar a tomarmos decisões sábias, em nossas existências, e, consequentemente, a evoluirmos de forma mais eficiente.
Considerando, portanto, essas duas leis e suas “similaridades”, é comum escutarmos frases, como estas: A Lei de Causa e Efeito é a mesma coisa que a Lei de Ação e Reação, aquela lei de Isaac Newton. Para falar a verdade, a Lei de Causa e Efeito é um exemplo prático da Lei de Ação e Reação, pois nada é por acaso. Baseados nisso, podemos nos perguntar: i) essas leis são sinônimas? ii) se são, por que são? iii) se não são, qual é a implicação direta e/ou indireta de se pensar que essas leis são iguais? iv) qual é a relação entre essas duas leis?
Esses tipos de questionamentos podem ser bastante comuns, especialmente quando se está começando a estudar os ensinamentos do Espiritismo. Tendo isso em mente, nós devemos sempre relembrar o que o Espírito de Verdade nos disse: Espíritas, amai-vos, eis o primeiro ensinamento. Instruí-vos, eis o segundo. É interessante observar que o Espírito de Verdade incluiu um segundo mandamento: a instrução, que claramente não é mais importante que o Amor, contudo deve também ser um objetivo de todos nós, espíritas.
Sir Isaac Newton publicou o seu trabalho sobre as Leis do Movimento, em 1687. Já a ideia sobre a Lei de Causa e Efeito nos foi dada no século XIX, com o advento do Espiritismo. Dessa forma, é razoável pensarmos que a maioria de nós é (ou era) possivelmente mais familiarizada com a Lei de Ação e Reação do que com a Lei de Causa e Efeito. Isso pode ser afirmado, levando-se em consideração que todos nós somos seres imortais e, sendo assim, já ouvimos falar e aprendemos sobre a Lei de Ação e Reação muito mais que sobre a Lei de Causa e Efeito.
Sendo assim, poderíamos dizer que o entendimento da Lei de Causa e Efeito é algo razoavelmente novo, aqui na Terra. Além do mais, o seu conceito é ainda “restrito”, ou melhor, mais e melhor difundido entre nós, espíritas. Seguindo essa linha de pensamento, muitos de nós, quando iniciamos os nossos estudos espíritas, muito possivelmente, ao aprendermos novos conceitos (incluindo a Lei de Causa e Efeito), fazemos comparações, analogias, associações etc., a fim de que possamos tê-los mais claros, em nossas mentes. Por exemplo, é muito comum, durante o processo de aprendizagem, usar um objeto de comparação, para poder explicar o objeto de estudo.
Seguindo esse pensamento, o objeto de estudo é a Lei de Causa e Efeito, e o objeto de comparação é a Lei de Ação e Reação. Apesar da associação entre essas duas leis ser feita durante a aprendizagem, não é correto dizer que as mesmas sejam as mesmas leis. Ao dizer que essas duas leis são a mesma coisa, estamos a assumir que o objeto de estudo é a mesma coisa que o objeto de comparação e vice-versa. Tal afirmativa pode nos levar a perceber a sentença “nada é por acaso”, de forma incorreta. Como consequência disso, existe uma possibilidade de se criar uma “teoria de fatalismo divino”, a qual não tem nada a ver com os ensinamentos espíritas. É recomendável a leitura do Capítulo 10 (Lei de Liberdade), de O Livro dos Espíritos.
Por essa razão, é correto afirmar que a Lei de Causa e Efeito não é a Lei de Ação e Reação. Claramente, tais leis têm um princípio semelhante: entretanto são leis diferentes. A semelhança entre essas leis se baseia no fundamento de que, para cada ação, existirá uma reação"